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terça-feira, 26 de julho de 2011

É preciso conciliar tempo para trabalho e família, diz Papa Bento XVI

A sala de imprensa da Santa Sé apresentou nesta sexta-feira, 24, a carta enviada pelo Papa Bento XVI ao presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli. Na mensagem, o Santo Padre confirmou o VII Encontro Mundial das Famílias, que será realizado entre 30 de maio e 3 de junho de 2012, em Milão, na Itália, e fez uma reflexão sobre o tema do evento: "A Família: o trabalho e a festa”.

“O trabalho e a festa - explicou Bento XVI no documento - estão intimamente relacionados com a vida das famílias, pois condicionam as escolhas, influenciam as relações entre os cônjuges e entre pais e filhos, além de influenciarem nas relações das famílias com a sociedade e a Igreja".

“Nos nossos tempos atuais – disse o Papa -, infelizmente, a organização do trabalho baseada na competição do mercado e do lucro máximo, bem como a utilização das festas como ‘válvulas de escape’ contribuem para a desagregação da estrutura familiar e para o condicionamento de um estilo de vida individualista”.

"Por isso, é necessário promover uma reflexão e um compromisso para conciliar as exigências e os tempos do trabalho com os da família, e recuperar o verdadeiro sentido da festa, especialmente do domingo, páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade".

O Papa escreve que "o próximo Encontro Mundial das Famílias é uma ocasião privilegiada para voltar a expor o trabalho e a festa na perspectiva de uma família unida e aberta à vida, bem integrada na sociedade e na Igreja, atenta contra a qualidade das relações e a economia do núcleo familiar".

Seguidamente o Santo Padre expressa seu desejo de que já no ano 2011 (no 30° aniversário da exortação apostólica ‘Familiaris consortio’ de João Paulo II), "carta magna" da pastoral familiar, comece um itinerário com iniciativas em nível paroquial, diocesano e nacional, com o fim de "destacar as experiências de trabalho e de festa em seus aspectos mais reais e positivos, com especial insistência na incidência sobre a experiência de vida concreta das famílias".

Ao final da carta, o Santo Padre assinala que o VII Encontro Mundial, como os iores, durará cinco dias e culminará no sábado a noite com a ‘Festa dos testemunhos’ e na manhã do domingo com a Missa solene. Nestas duas celebrações, que presidirei, reuniremo-nos como ‘família de famílias’".

Comentando o tema da carta, o Cardeal Antonelli se referiu aos problemas que afetam a família e advertiu que "se privatiza e se reduz a um lugar de afetos e de gratificação individual; não recebe o adequado apoio cultural, jurídico, econômico e político; sofre o oneroso condicionamento de dinâmicas desintegrantes complexas, entre as que têm uma influência significativa a organização do trabalho e o declive da festa ao "tempo livre".

Neste sentido, sublinhou que o tema do Encontro de Milão "pode supor uma importante contribuição à defesa e promoção dos valores humanos autênticos no mundo atual, começando por novos estilos de vida familiar".

Participaram também da coletiva o Bispo Jean Laffitte, Dom Carlos Simón Vázquez e o padre Gianfranco Grieco, respectivamente secretário, subsecretário e chefe de escritório do Pontifício Conselho para a Família; o Bispo Auxiliar de Milão, Dom Erminio Do Scalzi, delegado do Cardeal Arcebispo Dionigi Tettamanzi para a organização do Encontro e Davide Milani, responsável pelas comunicações sociais desta arquidiocese.
Pais que trabalham


Como conciliar filho e trabalho?

Os pais exercem uma importante função na estruturação da personalidade dos seus filhos. Acontece que boa parte dos pais passa horas em seus empregos, afastando-se assim do lar. E isso é um problema. É inquestionável que esse “abandono” de alguma forma repercute na formação da identidade da criança.
Ao chegarem em casa, os pais devem privilegiar o convívio, contar e escutar com interesse as experiências vividas pela criança. Sempre de forma natural. A psicóloga Rosana Morales Fonseca comenta essa questão.
“Há de fato a necessidade de compensar a criança afetivamente, aproveitar esses momentos para dar amor e atenção, entretanto isso não pode ser uma obrigação, pois a criança tem uma sensibilidade muito grande que capta a falta de prazer dos pais neste momento, podendo interpretar isso como falta de amor ou como 'eu atrapalho'” revela.
Com atitudes espertas, os pais podem agradar a criança sem obrigatoriamente brincar com ela. Um exemplo é o pai que chega cansado do serviço e quer descansar assistindo a um programa televisivo.
Peça para ela brincar pertinho de você que será muito melhor. “A espontaneidade na relação é muito importante, não se deve agir temendo que estejam errando, viver na culpa. Não se culpem por trabalhar para dar conforto e segurança para seus filhos”, analisa Fonseca.
Educando à distância - Mesmo longe de casa, a atitude dos pais deve ser constante e planejada, pois é necessário que a criança saiba que qualquer deslize cometido será repreendido assim que a mamãe ou papai chegar.
“Não chega a ser um castigo, mas deve ser ensinada que no mundo real se fizer algo errado, a sociedade vai puni-la”, entende a psicóloga.
Escolha da babá ou empregada - Na ausência dos pais, a pessoa que cuida da criança deve educá-la de acordo com as normas de casa, isto é, de acordo com as regras que os pais seguem. Por isso é essencial orientar a cuidadora de como agir com a criança. A educação não se faz somente de forma presencial.
Nada em excesso - Os pais nunca devem adotar a filosofia de impor regras rígidas e, por ter obtido sucesso com tal educação, liberar o filho a fazer o que quiser por determinado momento, como prêmio pela obediência.
As conseqüências desse ato são crianças de 3 ou 4 anos tiranas e que mandam nos pais. Essa tirania não tem a ver com afeto, mas sim com falta de administração de autoridade.

Mostre toda atenção e amor que a criança precisa. Isso é fundamental para um vínculo afetivo entre pais e filhos que dará auto-estima e confiança para a criança.

“Os pais têm a função de prover o filho de cuidados físicos e psíquicos como alimento, calor, amor e contato físico, dar segurança emocional, compreendê-los e mostrar-lhes os limites e dar a noção que mesmo durante sua ausência, eles continuam amando e protegendo-o”.


Bruno Rodrigues

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos? 
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vêem coisas juntos, embora eles nunca vejam um ao outro... 
A amizade deveria ser exatamente assim! 
Estamos na SEMANA MUNDIAL DO MELHOR AMIGO . 
Quem é seu melhor amigo? 

sábado, 16 de julho de 2011

Pastoral da Criança lança campanha "Antibiótico - Primeira Dose Imediata"

Aplicação de medicamento no local da consulta pode evitar mortes, especialmente nos casos de infecções respiratórias


quinta-feira, 14 de julho de 2011


10 conselhos para a hora de tirar a fralda e mamadeira

1. Quando seu filho começar a avisar que está com vontade de fazer xixi, é hora de tirar a fralda diurna. Isso acontece por volta dos 2 anos.
2. Se a criança estiver na escola, é mais fácil aproveitar o momento em que os colegas estão passando pelo processo. Converse com o professor.
3. A preparação começa oralmente. Fale que, um dia, ele vai usar o vaso sanitário como você. Mostre a descarga, o papel higiênico.
4. Compre um redutor para o assento e, quando perceber que seu filho quer fazer cocô, corra para o banheiro.
5. Peça a ele que avise quando estiver com vontade de fazer xixi. Se ele demorar muito, tome você a iniciativa – às vezes as crianças ficam tão entretidas brincando que não percebem a vontade chegar.
6. Quando ele começar a acordar sequinho, é hora de tirar a fralda noturna. Não dê muito líquido à noite e faça-o fazer xixi antes de dormir. Vale levá-lo ao banheiro de madrugada, se for preciso.
7. A chupeta e a mamadeira devem sumir o quanto antes, pois podem trazer problemas dentários. Converse com seu filho, explique que você tem certeza (mesmo se não tiver…) de que ele vai conseguir ficar bem sem elas, que ele já está grande!
8. Se a chupeta é usada só à noite, tente trocá-la por um objeto de transição, como um urso de pelúcia.
9. Substitua a mamadeira por um copo com bico. Para os maiores, experimente um canudinho.
10. Para conseguir deixar fralda, chupeta e mamadeira, seu filho precisa muito de você, de sua criatividade e, principalmente, de sua paciência!
Fonte: Revista Crescer – Editora Globo